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Londrina divulga vídeo em que Celsinho é chamado de “macaco” em jogo do Brusque

Celsinho, jogador do Londrina
Celsinho foi vítima de racismo – Foto: Reprodução

O Londrina respondeu a nota do Brusque após o clube atacar Celsinho e afirmar que ele fez “falsa imputação de crime”, a equipe de Santa Catarina resolveu se desculpar. A nova nota foi divulgada na tarde desta segunda (30) com assinatura do presidente Danilo Rezini.

“Em resposta a nota oficial do Brusque Futebol Clube, a qual indica como oportunista a vítima Celso Luis Honorato, no ato por ele sofrido de racismo e ainda, em meio as inverdades proferidas sobre o caso, o Londrina Esporte Clube, vem a público expor o vídeo em que no áudio ao fundo, se escuta, de maneira clara e indubitável, vindo da arquibancada o xingamento de “macaco”, conforme relatado pelo meia.”, iniciou o Londrina.

“Repisa-se que o Londrina e o atleta já estão adotando todas as medidas cabíveis para a punição dos responsáveis, inclusive, na esfera desportiva, onde será levado a conhecimento da Procuradoria do STJD. Por meio de uma notícia de infração todas as provas colhidas a fim de que haja severa punição a estes covardes infratores.   RACISMO NÃO! Essa luta é nossa!   RACISMO NÃO! Nunca nos calaremos!”, acrescentou.

O meia Celsinho, do Londrina, denunciou ter sido chamado de “macaco” por um senhor ligado ao Brusque durante partida válida pela 21ª rodada da Série B.

Durante o intervalo da partida, o jogador chamou o quarto árbitro e chegou a apontar a pessoa que proferiu as ofensas racistas.

A partida aconteceu neste sábado (28), no estádio Augusto Bauer, e terminou em 0 a 0.

“De fato aconteceu (de ser chamado de macaco). Não sei se ele faz parte da comissão técnica, da diretoria, um senhor de vermelho no camarote. Também não entendo porque tem tantas pessoas assim em um protocolo que não estão liberados os jogos para os torcedores. É lamentável”, disse o atleta.

Segundo informações do Globo Esporte, esta é a terceira vez que jogador é alvo de racismo na Série B.

Em jogo contra o Goiás, no dia 17 de julho, um narrador e um comentarista da Rádio Bandeirantes Goiânia usaram termos como “cabelo pesado”, “bandeira de feijão” e “um negócio imundo” para comentar do cabelo do atleta.

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Confira os tuítes do Londrina: