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Lula diz que Brasil precisa respeitar a China e que Bolsonaro está de quatro diante do Congresso

Em entrevista à rádio RDR do Paraná nesta quinta-feira, 03, o ex-presidente Lula (PT) afirmou que o Brasil precisa respeitar a China. O país asiático, principal parceiro comercial do Brasil, tem sido alvos de ataques bolsonaristas. Confira os detalhes no DCM.
Lula em entrevista à RDR (reprodução/YouTube)

Em entrevista à rádio RDR do Paraná nesta quinta-feira, 03, o ex-presidente Lula (PT) afirmou que o Brasil precisa respeitar a China. O país asiático, principal parceiro comercial do Brasil, tem sido alvos de ataques bolsonaristas — que têm diminuído desde a saída de Ernesto Araújo do Ministério das Relações Exteriores.

Em forma de crítica à extrema-direita, o petista ressaltou a enorme importância dos chineses da economia brasileira, e como um enfraquecimento da relação poderia resultar em perdas catastróficas para o país nas mais diversas áreas, da agricultura à política internacional.

“Eu sei o esforço que nós fizemos para que nós pudéssemos ocupar o mercado chinês, e hoje eu fico feliz em saber que a China é o maior consumidor dos produtos agrícolas brasileiros. É para lá que nós vendemos mais e é por isso que nós temos que tratar os chineses com respeito, porque no dia em que o chinês parar de comprar, a gente vai ter dificuldade”, disse Lula.

“A agricultura para o Brasil, seja a pequena, média ou grande, tem um valor inestimável para o desenvolvimento do Brasil e nós vamos cuidar disso com muito carinho”, completou ainda o ex-presidente.

O ex-presidente também lamentou a inépcia política de Bolsonaro, que entregou seu governo, com orçamento e tudo, ao Centrão, afirmando que o mandatário está de ‘quatro diante do Congresso’.

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Lula e agronegócio fortalecem relações

Em uma reunião recente com o ex-presidente Lula, representantes do Agronegócio brasileiro já manifestaram sua insatisfação com a postura adotada pelo governo Bolsonaro em relação à China.

De acordo com o Metrópoles, na avaliação do grupo que esteve com o ex-presidente no escritório de seu advogado Cristiano Zanin, o Brasil poderia estar vendendo muito mais para a China se não fossem os ataques de Ernesto Araújo, Eduardo Bolsonaro e de outros integrantes do governo ao país, ao longo da pandemia.