Em entrevista à agência de notícias argentina Télam, o ex-presidente Lula defendeu uma reformulação do Banco do Sul e do Conselho de Defesa da América do Sul.
Criados respectivamente em 2009 e 2008, quando o petista era presidente, os dois órgãos não foram bem utilizados pelo continente, segundo ele. A integração regional em questões universitárias são algumas das dívidas deixadas pela primeira onda de governos progressistas no início do século XXI.
“Eu sei os erros que cometemos. Eu sei como éramos ingênuos quando tentamos a aliança. Havia uma grande desconfiança e isso precisava ser quebrado. Não precisamos depender dos Estados Unidos, da União Européia ou da China”, disse ele ao mencionar os déficits da região nos anos 2000.
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“Estou convencido de que devemos criar o Banco do Sul, o Conselho de Defesa Sul-Americano, criar novas instituições e outros mecanismos que não dependam do governo. É preciso separar, internacionalmente, o papel do Estado e o do governo. Pretendemos fortalecer fortemente as relações multilaterais, isso nos colocará em uma posição de independência do mundo. Por exemplo, o Banco do Sul. Poderíamos ter investido nisso e, infelizmente, não o fizemos”, declarou.
Ele também lamentou não ter feito alianças com outros países latino-americanos no âmbito da educação. “Poderíamos ter criado mais parcerias científicas e tecnológicas entre nossas universidades. Quando criei a Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana, com sede em Foz de Iguaçu) sonhei com uma grande universidade latino-americana para que pudéssemos criar uma doutrina latino-americana, com professores latino-americanos no estudo da América Latina. Infelizmente, a Unila funciona com muito menos extensão do que eu esperava”, reconheceu o ex-presidente.
O ex-presidente Lula (PT) ganhou destaque na capa do jornal argentino Página 12, durante sua visita ao país latino-americano.
“Outro mundo é possível”, estampou o periódico, com uma foto de Ricardo Stuckert.
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