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Lula lamenta morte do amigo Sérgio Mamberti: “Brasil jamais o esquecerá”

Sérgio Mamberti, ator e militante petista desde a fundação do partido, morreu nesta sexta (3) aos 82 anos – Elineudo Meira/PT

O ex-presidente Lula divulgou uma nota de pesar pelo falecimento de Sérgio Mamberti.

O ator morreu aos 82 anos, durante a madrugada desta sexta-feira (3), após ser internado com uma infecção nos pulmões.

Leia a nota do petista:

Sérgio Mamberti foi um dos maiores atores da história do Brasil, além de escritor e diretor, um homem de teatro completo, e um ser humano de coração e generosidade imensas, sempre disposto a ajudar e lutar pela democracia, pela cultura, pelas causas sociais, a fazer o bem ao próximo.

A sua contribuição para a cultura brasileira nos palcos, no cinema, na TV, na Funarte e no Ministério da Cultura, na construção de políticas públicas para as artes nacionais é imensa.

Se o povo brasileiro o admirava pelo seu talento, quem o conhecia de perto o admirava pela sua humildade, carinho e inteligência.

Foi fundador e militante do PT e sempre esteve ao lado das causas dos povo brasileiro.

Eu tive a honra de tê-lo como amigo e companheiro em tantos momentos ao longo de décadas, e jamais o esquecerei, e sei que o Brasil também jamais o esquecerá.

Meus sentimentos e solidariedade aos filhos, familiares, amigos, companheiros e admiradores de Sérgio Mamberti.

Luiz Inácio Lula da Silva

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Quem foi Sérgio Mamberti

Apesar de inúmeros papéis de destaque, Mamberti será sempre lembrado como o Dr. Victor do “Castelo Rá-tim-bum”. Ele atuou em “A diarista” e “Os normais” da TV Globo.

Recentemente, esteve no elenco de “3%” na Netflix.

Também dirigiu peças importantes no teatro paulista. Em 2019, por exemplo, estreou a premiada “Um panorama visto da ponte”, junto de Rodrigo Lombardi.

Ele fez carreira no cinema após sua estreia, em “Nudista à força” (1966). Fez sucesso em “O Bandido da Luz Vermelha” dois anos depois, “Toda nudez será castigada” (1973), “O Homem do Pau Brasil” (1980), “A hora da estrela” (1985) e “A dama do cine Shangai” (1987).