Madonna não é “ícone da esquerda”, diz Breno Altman
O jornalista Breno Altman usou sua conta no X para fazer críticas ao trato dado à ícone pop Madonna por parte de grupos de ideologia de esquerda. O show da artista, símbolo da liberdade sexual e da comunidade LGBT+, reuniu cerca de 1,6 milhão de pessoas na praia de Copacabana no último sábado (4).
“Emblemática a empolgação, em círculos de esquerda, com o discurso estético de Madonna, com sua mensagem. Um suco de liberalismo progressista é sorvido como se fosse uma retumbante narrativa revolucionária, mesmo que a artista perfile ao lado do colonialismo sionista e seus crimes”, escreveu Altman.
Vale lembrar que em 9 de outubro de 2023, dois dias após o ataque aéreo do Hamas contra o território palestino, Madonna, juntamente com a atriz Gal Gadot e uma série de outros artistas declararam apoio a Israel no conflito.
“Devemos separar a arte do artista. Que as pessoas adorem a música de Madonna e tenham se divertido com seu show, perfeito. Outra coisa é torná-la ícone de esquerda, quando é apoiadora do Estado racista de Israel e seu discurso libertário, nessa condição, exala hipocrisia”, disse o jornalista.
Confira os tuítes do jornalista:
Emblemática a empolgação, em círculos de esquerda, com o discurso estético de Madonna, com sua mensagem. Um suco de liberalismo progressista é sorvido como se fosse uma retumbante narrativa revolucionária, mesmo que a artista perfile ao lado do colonialismo sionista e seus…
— Breno Altman (@brealt) May 5, 2024
Devemos separar a arte do artista. Que as pessoas adorem a música de Madonna e tenham se divertido com seu show, perfeito. Outra coisa é torná-la ícone de esquerda, quando é apoiadora do Estado racista de Israel e seu discurso libertário, nessa condição, exala hipocrisia.
— Breno Altman (@brealt) May 5, 2024