Mãe do menino Henry será solta e utilizará tornozeleira eletrônica

A mãe do menino Henry Borel, Monique Medeiros, foi solta nesta terça-feira (04) por uma decisão judicial da 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. Ela terá que utilizar tornozeleira eletrônica e não poderá ter contato com pessoas que não sejam parentes ou seus advogados. Monique estava em prisão preventiva. O padrasto de Henry, médico e ex-vereador Jairinho segue preso. A informação é do G1.
A juíza Elizabeth Machado Louro, em seu texto, manifesta preocupação com ameaças sofridas por Monique dentro da cadeia. Ela afirma que a manutenção da prisão “não favorece a garantia da ordem pública”. A decisão veda que Monique se encontre ou tenha qualquer comunicação com “terceiros, notadamente testemunhas neste processo, seja pessoal, por telefone ou por qualquer recurso de telemática, assim também postagens em redes sociais, quaisquer que sejam elas, sob pena de restabelecimento da ordem prisional”.
“Essa decisão é consequência de um trabalho técnico, ético e dentro da lealdade processual. Após um ano de ataques, ofensas e agressões a teoria se aplicou na prática e o processo continuará com seu curso normal”, se manifestou Thiago Minagé, advogado de Monique.
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Monique e Jairinho foram presos por morte do menino Henry, de quatro anos
O menino Henry Borel, de 4 anos, morreu no dia 8 de março de 2021. Segundo denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), a criança sofreu torturas realizadas pelo então vereador Dr. Jairinho. Monique também responde por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunhas.
Os dois foram presos em abril de 2021. De acordo com o G1, o convívio entre presas com as quais Monique dividiu a cela no Complexo Penitenciário de Gericinó, revelou à gestão da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) uma série de denúncias de episódios de violência, acusações e ameaças pelas detentas.