Da coluna de Míriam Leitão:
O presidente Jair Bolsonaro determinou que os militares celebrem o golpe de 1964, evento que completará 55 anos no fim deste mês. Dentro dos quartéis o pensamento é outro. Um general conta que, entre os comandos, não há essa intenção de comemorar, mas sim de lembrar o fato histórico, “sem fazer juízos de valor ou radicalismos de qualquer natureza”. O interesse é passar uma mensagem de conciliação. Muitos membros das Forças Armadas, portanto, pensam diferente do presidente da República.
Esses militares não estão interessados em aumentar a fratura que existe no país sobre o assunto. Há duas visões opostas sobre o golpe, mas ele aconteceu há 55 anos. O país atualmente tem diversos outros problemas a superar. A visão de Bolsonaro é dele e de um grupo mais radical de militares. Ao impor a comemoração nos quartéis, o presidente abre alas dentro das Forças Armadas, onde tem gente pensando diferente dele.
Bolsonaro acha que não houve um golpe, ao contrário do que registra a História. O presidente constitucional da época foi golpeado, em seguida houve o fechamento do Congresso, cassações, prisões de opositores, torturas e tudo mais. Reabrir essa discussão, com o governo tentando impor sua posição sobre os fatos, só vai causar mais constrangimentos.
(…)
A escritora e influenciadora do TikTok, Courtney Henning Novak, lançou um projeto intitulado "Read around…
A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) declarou sua incapacidade de continuar…
Após uma transmissão ao vivo nas redes sociais que gerou controvérsias devido ao seu comportamento…
Um caminhão que transportava doações para o Rio Grande do Sul, afetado por tragédias causadas…
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) registrou 680 denúncias de preços abusivos…
O ator Tony Ramos, de 75 anos, passou por uma cirurgia para tratar um hematoma…