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Estudo expõe métodos de perseguição de Bolsonaro contra servidores críticos do governo

Veja Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro. (AFP/EVARISTO SA)

Estudo feito por pesquisadores da FGV mostra métodos de perseguição do presidente Jair Bolsonaro ou aliados usados contra servidores públicos críticos do governo. Foram entrevistados mais de 100 servidores para conseguir montar o diagnóstico.

O levantamento foi feito pela professora de administração pública na FGV e professora visitante na Universidade Oxford, Gabriela Lotta, e Mariana Silveira, doutoranda na FGV. Com informações do Metrópoles.

“Entrevistamos já quase duas centenas de servidores de Diferentes ministérios. As entrevistas são todas anônimas e é muito assustador ver o que está acontecendo”, acrescentou.

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A perseguição de Bolsonaro

A pesquisa trouxe quatro formas principais de perseguição: opressão física, administrativa ou moral e o silenciamento. A pesquisa também lista a proibição de participações em reuniões ou eventos e a perseguição ideológica devido a ideias apresentadas em reuniões de trabalho.

O estudo investigou também as táticas usadas pelos servidores para se opor à opressão do governo. Entre essas medidas estão atividades secretas para sabotar políticas bolsonaristas, como a minimização do desmonte de alguma política pública ou o vazamento de informações para ONGs e a mídia.

Um exemplo de perseguição foi após o pedido de prisão do ativista bolsonarista Allan dos Santos, que a Secretaria Nacional de Justiça determinou que a partir de então todos os pedidos de extradição de criminosos brasileiros deveriam passar pelo titular do órgão, o bolsonarista José Vicente Santini.

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