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“Meu marido é dono do meu mandato e meu mestre”, diz deputada que quer ampliar Escola Sem Partido no Ceará

De O Povo.

Deputada estadual autora do projeto Escola sem Partido, Dra. Silvana, como é conhecida a parlamentar do PR, promete não apenas reapresentar o projeto em 2019, mas torná-lo mais amplo. Segundo a deputada, que arquivou a medida em sessão tumultuada na última quinta-feira, na Assembleia Legislativa, o objetivo é tornar o ambiente escolar mais disciplinado. Confira trechos da entrevista feita com a parlamentar na sexta-feira, 14.

O POVO – A conjuntura está mais favorável ao conservadorismo e a projetos como o Escola sem Partido?

Silvana Oliveira – Quer queira, quer não, o modelo que o Bolsonaro prega é que o que a maioria das pessoas quer. As pessoas queriam assim. Queriam mudar toda a sociedade. Então é patético que alguns grupos queiram quebrar isso. O povo gosta de Jesus. O País vive um momento que desejou há muito tempo. Desde o começo do governo da esquerda, vimos as instituições e o povo incomodados. Sempre via as pessoas chorarem e terem visões sobre um tempo negro no País. As irmãs da igreja diziam que viam um centro de nuvem negra no País. Estamos virando essa página. E foi o povo cristão que fez isso. Houve avanços no governo de esquerda na área social, isso é fato, mas não deram a devida compensação. Quando você toca a fé e a moral das pessoas, ameaça as escolas, as família, que estão perdendo seus filhos, há um clamor social. Um candidato sem tempo de TV e rádio atingiu o posto principal (Presidência).

(…)

OP – O marido da senhora é deputado. Como é a rotina de casal formado por políticos?

Silvana – Meu marido é, depois de Deus, o meu mestre. O dono do meu mandato. É a pessoa que conduz, aconselha. Eu entendo e vivo a submissão feminina no amor em Cristo. Vivo o casamento com aliança, nós não somos menos que o outro. Ele é a cabeça e eu sou o corpo. Uma cabeça não anda só. Se o corpo anda sem cabeça, vai ter sofrimento. Casamento é indissolúvel. O feminismo é tão ruim quanto a ideologia de gênero. Aliás, é pior ainda. A guerra entre sexos apenas tem afrontado e dividido a sociedade. Pra mim, dizer que o Jaziel me orienta e diz “não faça isso”, isso não me diminui em nada. Entendo a submissão feminina como a coisa mais linda e formidável dentro do casamento. A igreja é submissa a Jesus assim como a mulher é submissa ao marido. O marido deve dar até a vida para a esposa. Eu me senti cuidada pela Jaziel. Entendo que o organismo feminino é mais frágil, sim, não estamos preparadas para algumas atividades. Então eu vivo a felicidade de ser a mulher que pensa assim. Eu aceito ser mulher e agradeço a dádiva de ele ter me escolhido ser mulher e protegida por ele. Nós somos um. Quando ele quis sair da política e eu entrei, sofri a falta dele perto. Estamos a serviço de um propósito. Quando sou obstáculo como ontem (quinta-feira), eu fiz o meu papel.

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Deputada Estadual Dra. Silvana. Foto: Divulgação