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Militares se reúnem com TSE para falar sobre urnas eletrônicas

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Militares realizam a primeira etapa do Simulado de Testes Nacional de Urnas Eletrônicas para as eleições de 2016. Foto: 14ª Brigada de Infantaria Motorizada

Nesta quinta-feira (2), um grupo de militares vai se reunir com membros da equipe de tecnologia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Eles irão discutir a segurança das urnas eletrônicas.

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De acordo com a CNN Brasil, a solicitação de encontro foi feita pelo próprio Exército, que levará uma comitiva de 10 oficiais à sede do TSE, em Brasília.

Após as Forças Armadas terem ignorado, por quase dois meses, a inspeção do chamado código-fonte das urnas eletrônicas, um representante do Exército, Major Monteiro, do Teste Público de Segurança das urnas. O evento consiste em um teste intenso do sistema das urnas em que são simulados ataques.

Nos bastidores, a percepção é de que a presença do Exército nas fases de testes das urnas poderia contribuir para dar maior legitimidade ao uso dos equipamentos, atenuando a série de desconfianças associada ao uso das urnas. Há muitas críticas no meio dos militares que se misturam com as queixas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O TSE deve enviar, nos próximos dias, um relatório para indicar os pontos sensíveis encontrados nos testes e qual a relevância de cada um deles.

Bolsonaro diz que TSE é pior que ditadura militar: “Não pode criticar”

O presidente afirmou que o TSE é muito pior que a ditadura militar. Na semana passada, ele minimizou a censura à imprensa praticada na época da ditadura militar. E demonstrou irritação com as ações do Tribunal Superior Eleitoral contra quem pratica fake news sobre as urnas eletrônicas.

“É um absurdo o que acontece por aí nessas questões. Você pode criticar tudo, o papa, quem você bem entender. Agora, não pode criticar um sistema eleitoral?”, comentou Bolsonaro à Rede Correio Sat, da Paraíba.

Ele comparou as ações do TSE com a ditadura militar. O Bolsonaro comentou sobre a cassação de Fernando Francischini. O deputado federal do Paraná sofreu punição por vídeos contra as urnas eletrônicas.

“Esse tipo de censura não existia no período militar. O que não era permitido, muitas vezes, era uma matéria ser publicada, daí o pessoal botava uma receita de bolo ou espaço vazio”, relatou.

O presidente falou que a censura na ditadura era para “dar recado”. “É porque eles davam recados, naquela época, para os seus comparsas aqui no Brasil através daquele tipo de matéria. Então por isso que houve a censura naquele momento”, falou. “Mas nem se compara com o que está acontecendo no momento aqui no Brasil”, completou.

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