DCM Café da Manhã: Quinta dos Infernos com Fernando Morais, biógrafo de Lula

Atualizado em 2 de dezembro de 2021 às 8:00
Veja a Quinta dos Infernos
DCM Café da Manhã: Quinta dos Infernos com Fernando Morais, biógrafo de Lula. Foto: Reprodução/DCMTV/YouTube

Lula é o assunto. AO VIVO. Os Diabos Velhos, Leandro Fortes e Kiko Nogueira, fazem o giro de notícias infernal de quinta-feira; às 11 horas Leandro conversa com o escritor Fernando Morais. Moderação: Sara Goes, um anjo.

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Fernando Morais fala de Lula, seu biografado

O jornalista e escritor Fernando Morais falou ao UOL que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai entrar para história acima de Getúlio Vargas, presidente do Brasil entre 1930-1945 e 1951-1954.

“A história verá que Lula foi o maior político brasileiro até hoje. Sou um defensor da obra do Getúlio Vargas, mas acho que Lula vai estar na história um degrau acima do que esteve Getúlio”, disse o autor de “Lula, biografia”, livro lançado hoje.

Na obra, Morais também aborda o papel da imprensa na prisão do ex-presidente Lula, em abril de 2018. O escritor responsabiliza parte dos veículos de comunicação pelo ocorrido.

“É inacreditável, é escandaloso o que foi feito com Lula, a favor de [Sergio] Moro. Sem a ‘Vaza Jato’, Lula estaria preso”, afirmou.

Escritor se refere à série de reportagens lançada pelo site The Intercept Brasil, que revelou troca de mensagens suspeitas entre o então juiz Sergio Moro, o então procurador Deltan Dallagnol e outros integrantes da Lava Jato.

O ex-presidente foi solto em novembro de 2019, após 580 dias preso na sede da Superintendência da Polícia Federal do Paraná, em Curitiba.

A soltura de Lula ocorreu um dia após o STF (Supremo Tribunal Federal) ter decidido que um condenado só pode ser preso após o trânsito em julgado. Em abril deste ano, a Corte anulou as condenações em Curitiba e manteve Lula elegível.

No livro lançado hoje, Fernando Morais também revela que o ex-presidente Lula dormiu bem na primeira noite preso, porque achou que ficaria detido por cerca de uma semana. “Achou que, em uma semana, ou no máximo 10 dias, estaria na rua”, disse.

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