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Ministério da Saúde ignorou dois avisos sobre ataques hackers

Queiroga homenagem aos mortos
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Foto: Reprodução

Site do Ministério da Saúde sofreu um ataque cibernético no início da madrugada desta sexta-feira (10) e saiu do ar. O motivo: negligência do governo Bolsonaro. O Datasus, departamento de informática da pasta, já foi invadido duas vezes ao longo de 2020 e 2021 por um hacker que tentava alertar a pasta sobre as vulnerabilidades em seu sistema de segurança.

Nas ocasiões, o invasor deixou mensagens apontando quais eram as falhas encontradas, e deixou sugestões sobre como o Ministério poderia proceder para que pudessem ser solucionadas. Com informações do Congresso em Foco.

O primeiro ataque ocorreu no final de 2020. Ao acessar a base de dados do ministério, o usuário era recebido com uma mensagem com os dizeres “Qualquer criança consegue invadir este excremento digital, causar lentidão e até estragos maiores”.

O segundo ocorreu pouco depois, em fevereiro de 2021, quando o hacker realizou um ataque semelhante, deixando a mensagem “O site continua uma bosta e nada foi feito. A única ação foi colocar um aviso que o responsável pelos dados confidenciais expostos são de quem leu o formulário e não leu os termos”.

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Dados do Ministério da Saúde serão perdidos?

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse, em entrevista durante visita em Belo Horizonte, nesta sexta-feira (10), que os dados da população não serão perdidos, mesmo com o aplicativo ConecteSUS e o site do ministério tendo sofrido um ataque hacker na madrugada.

De acordo com Queiroga, o governo possui backup do que foi excluído. “É um prejuízo muito grande. São pessoas criminosas, nós esperamos encontrá-las e punir exemplarmente. Mas esses dados não serão perdidos, o Ministério da Saúde tem todos os dados, é só uma questão de resgatar esses dados e colocá-los à disposição da sociedade”, afirmou o ministro.

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