Ministério da Justiça vive clima ruim por causa de extradição de Allan dos Santos
O ministro Anderson Torres negou a existência de pressão política sobre os delegados responsáveis pelo pedido de extradição de Allan dos Santos. Funcionários afirmam que o clima piorou após a negação.
Em depoimentos prestados a Polícia Federal, funcionários do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional (DRCI) relataram atuações supostamente irregulares da cúpula do Ministério da Justiça durante o processo de extradição do blogueiro.
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Supremo Tribunal Federal e o caso de Allan dos Santos
Em 21 de outubro, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, pediu a inclusão de Allan dos Santos na lista da difusão vermelha da Interpol. No entanto, até o momento, a ordem não foi cumprida.
“Nunca houve ‘pressão’ do Ministério da Justiça no caso. Houve sim, pedido de acesso legítimo, do Secretário de Justiça aos autos, o que lhe foi negado pela sua subordinada. A principal causa da exoneração da chefe da DRCI foi ela ter faltado com a verdade, e, informado somente em 4/11, que o processo já havia saído do MJSP, Ministério da Justiça e Segurança Pública, em 19/10. Até o momento, a Interpol não incluiu Allan dos Santos na lista de difusão vermelha”, escreveu Torres no Twitter.
De acordo com o Ministério da Justiça, a delegacia foi exonerada por “faltar com a verdade”.
“A principal causa da exoneração da chefe da DRCI foi ela ter faltado com a verdade, e, informado somente em 4/11, que o processo já havia saído do MJSP em 19/10″.
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