Após ser massacrado por declaração, Queiroga tenta se retratar

Atualizado em 8 de dezembro de 2021 às 14:35
O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, tentou consertar o que havia dito sobre vida e liberdade. Foto: Reprodução
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, tentou consertar o que havia dito sobre vida e liberdade. Foto: Reprodução

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, tentou se retratar após a declaração que fez sobre vida e liberdade. Ele havia dito, no contexto do passaporte de vacinação, que “é melhor perder a vida do que a liberdade” e foi duramente criticado. A afirmação incomodou muito até mesmo a base aliada do governo Bolsonaro.

Nesta quarta-feira (08), para tentar se explicar melhor, corrigiu: “o direito à vida e o direito à liberdade são indissociáveis”.

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“O Estado brasileiro consagrou a dignidade da pessoa humana como o princípio básico da nossa democracia. Então, o direito à vida e o direito à liberdade são indissociáveis. A defesa da vida desde a sua concepção à liberdade. Isso é viver sem limites. Uma década dessa política pública que tem trazido tantos benefícios para os brasileiros de uma forma geral. Já conseguimos tudo o que queríamos? Não, precisamos de muito mais”, disse Marcelo Queiroga em um evento do Sistema Único de Saúde (SUS), para se redimir.

O ministro comentou, também, sobre as novas variantes do coronavírus: “Todos os dias podem aparecer variantes que causam preocupação, mas não causam desespero. Pelo menos para mim, o ministro da Saúde, porque eu tenho nas minhas mãos o controle do Sistema Único de Saúde (SUS) e a confiança do presidente da República para que possamos transformar em políticas públicas todos os recursos que chegam a essa casa”.

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