Ministra cotada para vice de Bolsonaro fecha com novo partido

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Possível candidata a vice em uma chapa com o presidente Jair Bolsonaro (PL) pela reeleição, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, fechou nesta quarta-feira (2) um acordo para se filiar ao Progressistas.
O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, presidente nacional do partido, confirmou a informação ao colunista Igor Gadelha, do Metrópoles. Ele afirmou que o ato de filiação está marcado para o dia 20 de março. A pedido de Tereza, o evento acontecerá em Mato Grosso do Sul, seu reduto eleitoral. Além de Nogueira, o ato deve contar com outras lideranças do Progressistas.
No momento, a ministra está filiada ao União Brasil, partido que nasceu da fusão do PSL com o DEM. Ela foi licenciada da Câmara em 2019 para assumir o Ministério da Agricultura. Em 2018, Tereza se elegeu deputada federal pelo DEM.
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Ministra é cotada para vice
Integrantes da ala política do governo, incluindo o próprio Ciro Nogueira, têm defendido o nome de Tereza Cristina como candidata a vice-presidente de Bolsonaro. Eles avaliam que, por ser mulher, a ministra pode ajudar a diminuir a alta presidente perante o eleitorado feminino.
Se a ideia não der certo, ela deve disputar uma vaga no Senado pelo Mato Grosso do Sul. Por isso, deixará o ministério até o início de abril, assim como outros colegas ministros que disputarão as eleições em outubro.
No núcleo duro do Centrão, bolsonaristas argumentam ainda que, além de auxiliar na tarefa de atrair votos de mulheres, a entrada da ministra na chapa da reeleição também agregaria setores do agronegócio.
De acordo com reportagem do Estadão, Bolsonaro confia em Tereza Cristina. Porém, ele prefere fazer dobradinha com o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, com quem “se sente mais à vontade”.