Ministro de Bolsonaro muda discurso sobre racionamento

Nesta quinta (02), o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, declarou que não há como prever o futuro sobre possível racionamento compulsório de energia no País. A informação é da Carta Capital.
“As medidas que estamos adotando estão apresentando resultados, estão surtindo efeito, mas não temos como prever o futuro”, disse Albuquerque em entrevista à GloboNews.
O ministro também negou que o governo tenha demorado a agir para conter a crise energética. Afirmou que, desde outubro, a gestão importa energia e aciona usinas termelétricas para preservar água nos reservatórios. Ele atribuiu a atual situação à piora da condição hídrica.
Albuquerque disse ainda que os reservatórios vão esvaziar “de uma forma ou de outra”, “gerando energia ou não”, devido aos múltiplos usos da água, para fins como consumo, irrigação, transporte, entre outros.
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Mudança
Em junho, o ministro rechaçou a possibilidade. “Não trabalhamos com a hipótese de racionamento”, disse.
Na terça (31), Bento fez um pronunciamento em rede de rádio e televisão fazendo apelo por um “esforço de redução de consumo” de energia elétrica.
“Para aumentar a segurança energética e afastar o risco de falta de energia no horário de maior consumo é necessário que a administração e o consumidor participem de um esforço inadiável de redução do consumo. O empenho de todos nesse processo é fundamental para atravessar com segurança o grave momento e para diminuir o custo da energia”, discursou o ministro.