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Moro assume: “Não me arrependo de ter sido ministro do governo Bolsonaro”

Ex-juiz Sergio Moro e Danilo Gentili
Ex-juiz Sergio Moro (Podemos), pré-candidato à Presidência em 2022, durante Congresso do MBL Imagem: Divulgação/MBL

Neste sábado (20), o ex-ministro da Justiça Sergio Moro (Podemos) disse não ter se arrependido de participar do governo Jair Bolsonaro (sem partido). Ele disse ter acreditado em uma “chance de dar certo”, mas que o governo fez o “exato oposto” do combate à corrupção.

Moro comandou a pasta da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro de janeiro de 2019 a abril de 2020, quando saiu após acusar o presidente de interferir na PF. Com informações do UOL.

“Eu não me arrependo [de ter integrado o governo]. Em 2018, tínhamos um momento de muita expectativa. O presidente eleito, a gente sabe que era uma pessoa controvertida, mas havia muita gente que pensava que poderia dar certo”, disse o ex-juiz.

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Moro não via Bolsonaro com “maus olhos”

Moro disse que, à época, não via a posição de Bolsonaro com maus olhos, mas que depois parou de confiar no presidente. “Muita gente me disse: que alívio que você está indo [para o governo], para ser contrário aos impulsos do presidente eleito. Claro que, vendo o que aconteceu, talvez não tivesse tomado essa decisão”, disse o ex-ministro.

Moro deixou o governo em abril de 2020 após acusar Bolsonaro de interferir na PF durante a investigação dos supostos esquemas de “rachadinha” envolvendo o senador Flávio Bolsonaro, seu filho mais velho. “Mas eu não tinha essas informações em 2018, então eu encarei. Quando, no decorrer, […] eu vi que um governo eleito para combater a corrupção fez o exato oposto, eu saí”, justificou Moro.

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