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Moro amarra terceira via com a extrema direita, diz Reinaldo Azevedo

Veja Reinaldo Azevedo e Moro
Reinaldo Azevedo e Sergio Moro. Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

Reinaldo Azevedo, colunista da Folha de S.Paulo, segue bastante crítico ao que foi a Operação Lava Jato, aborda a situação de Lula em 2022 e, claro, a de Sergio Moro.

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Reinaldo Azevedo escreve sobre Moro

O colunista escreve o seguinte:

“O ex-presidente Lula segue como franco favorito na disputa presidencial do ano que vem, mesmo falando o mínimo possível. Nem precisa”.

E desenvolve:

“Quando Lula fala, seu discurso é submetido a um escrutínio milimétrico. Qualquer suspeita de piscadela para Daniel Ortega, por exemplo, e esse ‘centrão’ de que trato logo se solidariza com os democratas da Nicarágua e sugere que o ex-presidente gostaria de implementar um regime sandinista no Brasil, embora o PT tenha deixado pacificamente o poder e tente voltar por meio de eleições.

Nota: talvez não tenha ocorrido na eleição passada em razão de uma condenação sem provas, decidida por um juiz incompetente e parcial. Sigamos.

A propósito: também repudio a ditadura de Ortega, mas não estendo o tapete para um ex-juiz que propõe a criação de um tribunal de exceção no Brasil, que seria formado com a interferência de organismos multilaterais.

Moro fala abertamente sobre o assunto a entrevistadores servis, que nem se encarregam de lembrar ao doutor que 1) qualquer coisa dessa natureza teria de ser aprovada pelo Congresso; 2) ainda que aprovada fosse, seria inconstitucional”.

E completa:

“Em vez de ser uma alternativa ao que chamam ‘polarização’ — expressão que não acato —, o ex-juiz amarra o ‘nem-nem’ a uma agenda que também é de extrema direita.

Em lugar de Lula, eu também ficaria calado o máximo possível. Deixaria que os adversários e o povo falassem. Como vêm falando”.

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