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De olho nos votos de Bolsonaro, Moro quer se encontrar com Edir Macedo

A imagem de Moro e de Edir Macedo
Moro e Edir Macedo. Foto. Wikimedia Commons

Após publicar uma carta aos evangélicos, Sergio Moro (Podemos) quer avançar em outros segmentos alinhados ao presidente Jair Bolsonaro (PL), como as igrejas neopentecostais, que tem a Universal do Reino de Deus como precursora, diz Bela Megale no Globo.

Coordenador da campanha do ex-juiz junto aos evangélicos, Uziel Santana, quer fazer uma reunião entre ele e o bispo Edir Macedo. Outra frente de investimento do candidato do Podemos será a Assembleia de Deus. Uziel está em tratativas com lideranças da instituição e afirmou que o ex-juiz iniciará em breve uma agenda de visitas a templos da Assembleia de Deus na região Norte ligadas ao pastor Jonatas Câmara.

Jonatas é irmão do pastor evangélico e deputado federal Silas Câmara (Republicanos), membro da frente evangélica da Casa e da base do governo Bolsonaro. Além disso, Uziel Santana tem procurado influenciadores digitais ligados à Assembleia para fazerem lives com o ex-juiz na busca pelo público jovem.

Na agenda do ex-juiz já estão marcadas reuniões com lideranças da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, conhecida como Igreja Mórmon, e com o reverendo Roberto Brasileiro Silva, da Igreja Presbiteriana do Brasil.

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Ex-juiz tenta outros apoios religiosos

Moro encontrará no próximo dia 17 de fevereiro o presidente da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), reverendo Roberto Brasileiro, que tem um filho em cargo de confiança no governo Bolsonaro. Brasileiro preside a IPB há 20 anos.

Gustavo Brasileiro é assessor especial do ministro da Educação, o pastor presbiteriano Milton Ribeiro. Ele é filho de Roberto. Recebe salário de R$ 13,6 mil. Recentemente, o presidente acenou novamente ao grupo ao nomear André Mendonça, outro pastor presbiteriano, para uma cadeira no STF. Essas informações são da Coluna do Guilherme Amado no Metrópoles.

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