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MPF vai investigar veto de linguagem neutra pela Secretaria de Cultura

André Porciúncula foi o responsável por veto à linguagem neutra
André Porciúncula e Mario Frias. Foto: Reprodução

O MPF vai investigar a proibição de linguagem neutra em projetos da Lei Rouanet. O órgão instaurou inquérito para apurar proibição. O órgão vai apurar se houve violação de princípios constitucionais. A abertura do inquérito ocorreu por meio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do Acre.

Segundo a pasta, a portaria infringe direitos como igualdade, dignidade humana e direito à cultura, além de suspeitar de censura prévia.

A proibição se deu pelo secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, André Porciúncula. O documento afirma que projetos que usam ou fazem alusão ao que “se convencionou em chamar” linguagem neutra, está proibido. Porciúncula disse que o texto “está alinhado” ao secretário de Cultura, Mário Frias. A informação é da coluna de Guilherme Amado no Metrópoles.

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Mario Frias se indignou com uso de linguagem neutra em museu

Na reinauguração do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, Frias se indignou com o uso do pronome neutro “todes”. À época, disse que não aceitaria iniciativas parecidas usando recursos públicos. Ele alega que o caso é uma “vandalização” do idioma. Para os membros da Cultura, a linguagem neutra é um processo artificial e ideológico.

 

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