‘Não é pandemia, é comunismo’, dizem manifestantes pró-Bolsonaro no Rio
Que o séquito de extrema-direita que segue Bolsonaro não é muito certo da cabeça todo mundo sabe.
Difícil é compreender até onde eles são capazes de cavar para tentar achar o fundo do poço.
Em Brasília, neste sábado, a parcela mais atrasada do agronegócio do país se encontrou para ‘autorizar’ o presidente a enfrentar as medidas de isolamento contra a pandemia adotadas por governadores e prefeitos.
Braga Neto, ministro da Defesa, que também participou do evento, garantiu que as Forças Armadas estão a postos para ir as ruas: “O exército vai protegê-los para que possam produzir em paz”, disse o general, garantindo também que a ação visa liberar a farra da aglomeração a quem quiser.
Nada, porém, parecido com o que se viu em Copacabana, no Rio, em passeada das mães de família pró-Bolsonaro e contra qualquer medida protetiva ao vírus da Covid.
“Não é pandemia, é comunismo”, denunciava a faixa em um caminhão de som.
É preciso dizer mais?
Ato bolsonarista hj em Copacabana. Alguém me explica que droga essas pessoas tomam? Seria efeito colateral da cloroquina? pic.twitter.com/fNq8jhsaLk
— Luciana Boiteux (@luboiteux) May 16, 2021