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ONU muda regras e deixa Bolsonaro participar da Assembleia-Geral sem estar vacinado

Bolsonaro durante gravação de seu discurso na ONU – (Marcos Corrêa/PR/Divulgação

Nesta quinta (16), a ONU confirmou não vai exigir prova de vacinação contra a Covid-19 na próxima Assembleia-Geral. A sessão começa no próximo dia 21, em Nova York. Com informações da Folha.

Havia dúvidas quanto à exigência. Na quarta (15), as delegações haviam recebido uma carta do chefe da atual da sessão da Assembleia, encaminhando comunicados da prefeitura de Nova York nos quais as autoridades diziam que a prova de vacinação deveria ser exigida para eventos fechados, o que inclui a cúpula da ONU.

Mais tarde, porém, o secretário-geral António Guterres disse que não poderia cobrar o certificado dos líderes globais.

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Bolsonaro e chefes de Estado

Mais de 100 chefes de Estado são esperados presencialmente para o evento em Nova York, entre eles o brasileiro Jair Bolsonaro (sem partido). O presidente já afirmou diversas vezes que não se vacinou contra a doença, que já matou 4,7 milhões pessoas pelo mundo.

Em transmissão por redes sociais nesta quinta, ele repetiu a fala e indicou que não pretende se vacinar antes do evento. “Depois que todo mundo tomar [a vacina] eu vou decidir o meu futuro aí”, afirmou.

Ele abandonou a ideia depois que a Rússia se manifestou contrária a ela, dizendo que seria discriminatória, e depois da declaração do próprio Guterres, de que o órgão “não pode dizer a um chefe de Estado que não estiver vacinado que ele não pode entrar nas Nações Unidas”.