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Operação que prendeu primo de Davi Alcolumbre começou quando André Mendonça era ministro da Justiça

O primo do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), Isaac Alcolumbre. Foto: Reprodução
O primo do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), Isaac Alcolumbre.
Foto: Reprodução

A Operação da Polícia Federal que prendeu o primo do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), Isaac Alcolumbre, no Amapá, nesta quarta-feira (20), começou na gestão de André Mendonça à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Chamada de Vikare, a operação foi deflagrada em maio de 2020 e apura um grupo criminoso que atua com tráfico internacional de drogas.

Isaac Alcolumbre é ex-deputado estadual do Amapá e, de acordo com o superintendente da PF no estado, foi encontrado com uma “grande quantidade de dinheiro”.

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A investigação sobre o grupo começou quando a Polícia Federal suspeitou que o Amapá servia de ponto logístico para o transporte de drogas entre outros estados e também países da América do Sul. Isaac Alcolumbre é dono de um aeródromo, em Macapá, que supostamente funcionaria como apoio para abastecimento e manutenção das aeronaves envolvidas no crime.

André Mendonça aguarda sua sabatina ser pautada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para se tornar ministro do Superior Tribunal Federal (STF), cargo para o qual Bolsonaro o indicou em julho. O presidente da CCJ, que é quem decide o que é pautado na Comissão, é o primo de Isaac, Davi Acolumbre.

O senador recentemente trocou farpas com Bolsonaro, que está incomodado com a demora da sabatina do seu indicado ao STF.

Com informações da coluna de Lauro Jardim