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Pastor é investigado por dizer que “não levanta placa de negro e viado”

O pastor Tupirani

O pastor Tupirani da Hora Lores, chefe da Igreja Pentecostal Geração Jesus Cristo, no Rio de Janeiro, virou alvo de um inquérito da Polícia Civil.

A investigação foi aberta na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRADI), segundo o UOL.

Conhecido por seus comentários racistas e misóginos, ele atacou a pastora Karla Cordeiro, que pregou em igreja contra “gente preta e gay” e manteve o tom na pregação:

“Karla Cordeiro, minha querida, não suba mais nesse palanque de prostitutas para pregar”, disse ele.

“Você é uma puta, uma prostituta, seu pastor deve ser um viado e a sua igreja toda é uma igreja de prostitutas. Vocês não são evangélicos”, prosseguiu.

Ele ainda chamou o delegado que investiga o caso envolvendo a pastora de “vagabundo” e prosseguiu com o discurso sectário:

“A igreja de Jesus Cristo não levanta a placa de filho da puta de negro nenhum, não levanta a placa de filho da puta de político e não levanta a placa de filho da puta de viado. A igreja de Jesus Cristo só levanta sua própria placa, porra”.

Pastor Tupirani pregou “segundo Holocausto”

O pastor já foi alvo da Polícia Federal por intolerância religiosa em março.

Ele clamou por um novo Holocausto (genocídio de judeus na Segunda Guerra Mundial) durante uma missa.

O religioso afirmou que eles “deveriam ser envergonhados como foram na 2ª Guerra”.

A igreja do pastor no Santo Cristo, na Zona Norte do Rio, traz a seguinte mensagem: “Bíblia sim, Constituição não.”