Perícia confirma que marmitas que mataram moradores de rua tinham “chumbinho”

A perícia acaba de confirmar o que nós desconfiávamos: as marmitas que mataram aqueles dois moradores de rua em Itapevi, na Grande São Paulo, estavam misturadas com veneno de rato, o popular “chumbinho”.
A história completa é a seguinte: os alimentos foram doados por integrantes de uma igreja evangélica, no último dia 21, a algumas pessoas que dormiam em um posto de combustíveis abandonado.
Como mostramos durante toda a semana no Brasil Urgente, duas daquelas marmitas foram consumidas por Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira e José Luiz de Araújo Conceição, mortos por intoxicação na mesma madrugada. Outras três foram entregues a um vendedor, sendo que a namorada dele, uma jovem de 17 anos, e o filho, um garoto de 11, passaram mal logo depois que comeram.
Ela foi hospitalizada e já recebeu alta. O menino, infelizmente, permanece internado. Por sorte, o vendedor não comeu tudo e acabou se livrando.
Outro detalhe importante do caso: a pastora Agda Lopes Casimiro procurou a polícia no mesmo dia em que tudo aconteceu para dizer que preparou a comida pessoalmente e negou que houvesse qualquer problema ali, relatando que sua própria família havia se alimentado com ela.
(…)
VEJA TAMBÉM – Morador de rua morre após comer marmita doada na Grande SP. Ele era conhecido por ajudar os colegas
Moradores de rua morrem em Itapevi após receberam marmita envenenada
Caso Itapevi: Perícia encontra veneno em marmita que matou 2 moradores de rua