Petrobras anuncia novo reajuste de 7,04% nos preços da gasolina e do diesel

Do g1
A Petrobras vai reajustar mais uma vez os preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras. Segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira (25) pela petroleira, os novos valores passam a vigorar a partir de terça (26).
A alta já havia sido antecipada no domingo pelo presidente Jair Bolsonaro. Durante um evento em Brasília, ele afirmou que “infelizmente, pelos números do preço do petróleo lá fora e do dólar aqui dentro nos próximos dias, a partir de amanhã, infelizmente teremos reajuste do combustível”.
Com a alta, o preço médio de venda da gasolina passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, um reajuste médio de R$ 0,21 por litro (alta de 7,04%). É o segundo reajuste no preço do combustível este mês. No último dia 9, a gasolina já havia subido 7,2%.
Já o litro do diesel A passará de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,28 por litro (alta de 9,15%). (…)
x.x.x.x
Leia também:
2 – Áudio revela influência de banqueiro sobre Arthur Lira
3 – Motorista dá invertida em passageira que perguntou como ele dirigia o ônibus “sendo gay”
Líder dos caminhoneiros diz que preço da gasolina está pior do que na greve de 2018
Um dos líderes dos caminhoneiros, Wallace Landim, diz que não aguenta mais os seguidos aumentos no preço dos combustíveis. Para ele, a alta no valor é pior do que a situação que gerou a paralisação nacional, em 2018.
Landim, que é conhecido como Chorão, afirmou à coluna Painel na Folha, que vai participar de audiência pública na Câmara dos Deputados. O encontro na casa legislativa contará com representantes da Economia, Minas e Energia, da Petrobras e da Agência Nacional de Petróleo.
Landim elogia Arthur Lira por pautar o debate e critica Jair Bolsonaro. Segundo a liderança do setor, o presidente não assume a frente do debate e transfere responsabilidade para estados.
“Precisamos que o governo chame a responsabilidade e pare de transferir para os outros. A gente vem lutando desde a greve de 2018 pela mudança da política de preços. A narrativa do presidente na campanha era em defesa dos caminhoneiros e nada disso foi feito”.