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Fiasco: PF não encontra documentos de interesse da CPI em operação na Precisa

Dono da Precisa na CPI da Covid – Foto: Pedro França/Agência Senado

Nesta sexta (17), a Polícia Federal fez uma operação de busca e apreensão na sede da Precisa Medicamentos. Segundo o Poder 360, nenhum documentos físicos de interesse da CPI da Covid foi encontrado. Os agentes da PF tampouco apreenderam celulares ou notebooks.

O mandado autorizando as diligências foi expedido pelo ministro Dias Toffoli, do STF, que atendeu uma representação da própria CPI. O delegado que chefiou a execução das medidas nos escritórios da empresa em Barueri (SP) registrou o resultado das diligências.

“Após a realização das buscas, não foram encontrados documentos físicos de interesse da investigação. Foram extraídos dados em meio eletrônico diretamente da rede de computadores da empresa pela PCF com apoio de funcionários de TI da empresa. Foram extraídos documentos de acordo com os parâmetros de pesquisa, tais como diversos tipos de instrumento de contratos e os e-mails da sra. Emanuela Medrades [diretora executiva da Precisa]”, escreveu o agente da PF.

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Mandado

Ao pedir as medidas ao Supremo, integrantes da CPI pretendiam obter um contrato ou aditivo contratual com o registro da remuneração a que a Precisa teria direito pela representação do laboratório indiano Bharat Biotech na negociação da Covaxin com o Ministério da Saúde.

No mandado que autorizou a busca e apreensão, Dias Toffoli determinou à PF a coleta de “todos os elementos de prova que puderem ser encontrados em nome de Precisa Comercialização de Medicamentos Ltda. ou do laboratório Bharat Biotech, com aparente relação aos ilícitos apurados no inquérito parlamentar, especialmente instrumentos contratuais e eventuais aditivos firmados entre essas empresas”.