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PGR não vê crime e engaveta investigação contra Guedes e Campos Neto por offshore em paraíso fiscal

O ministro da Economia, Paulo Guedes. Foto: Washington Costa/Ascom Ministério da Economia
O ministro da Economia, Paulo Guedes. Foto: Washington Costa/Ascom Ministério da Economia

A Procuradoria-Geral da República (PGR) engavetou duas investigações contra o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que foram abertas para apurar a possível existência de crimes pela posse de empresas em paraísos fiscais.

A PGR entendeu que não há indício de crimes, pelo fato dos dois terem informado às autoridades brasileiras a existência das offshores e das contas bancárias no exterior vinculadas a elas.

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A série de reportagens Pandora Papers revelou que Paulo Guedes mantinha US$ 9,5 milhões, desde 2014, em uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas. Já Campos Neto é proprietário de três offshores, nas Bahamas e também nas Ilhas Virgens Britânicas.

Em sua defesa, o ministro da Economia informou à Procuradoria que havia se afastado da administração da offshore em dezembro de 2018, depois que Bolsonaro foi eleito presidente. Ele disse que, desde então, não movimentou valores.

O presidente do Banco Central também argumentou que não fez movimentação de valores após ser nomeado para o cargo. Eles entregaram à PGR documentos demonstrando que declararam às autoridades a propriedade das empresas.

Ainda há uma outra investigação sobre o mesmo assunto, que tramita no Ministério Público Federal do Distrito Federal, no âmbito de improbidade administrativa. Essa está em primeira instância já que para casos de improbidade não há foro privilegiado.

Com informações do portal Ig

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