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PM impõe sigilo de 100 anos sobre salários de policial acusado de matar Marielle

Ronnie Lessa
Ronnie Lessa.
Foto: Reprodução

Do G1

A Polícia Militar do Rio de janeiro se recusou a informar o valor dos salários do sargento reformado Ronnie Lessa, preso desde 2019 acusado de ser o homem que atirou contra a vereadora Marielle Franco (Psol) e seu motorista, Anderson Gomes.

Como justificativa para a negativa ao pedido de informação enviado pela GloboNews, a PM citou a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais e o decreto que regulamenta a Lei de Acesso à Informação no estado do Rio de Janeiro. Segundo a PM, as informações estariam sob sigilo de 100 anos.

Contudo, os dois artigos citados se referem a dados pessoais, que só podem ser divulgados com o consentimento do servidor — o que não se aplica a valores de salários de agentes públicos. (…)

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Processo que investiga Ronnie Lessa no assassinato de Marielle é suspenso

A Polícia Militar do Rio de Janeiro arquivou temporariamente uma apuração interna sobre a conduta do policial reformado Ronnie Lessa e a acusação de envolvimento dele com o assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018. Segundo a assessoria da PM, não trata-se de arquivamento do caso.

A corporação ressalta que a investigação contra Lessa continuará suspensa até que o processo em que policial reformado é réu pelos assassinatos de Marielle e do motorista Anderson Gomes seja concluído na Justiça. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (06).

“A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que os trâmites administrativos não foram arquivados. O sobrestamento é um ato administrativo para aguardar o processo criminal que está em andamento no Tribunal de Justiça”, informou a corporação. Com informações da Agência Brasil.

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