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Polícia diz que caseiro usou propriedade de chef morto na BA para traficar drogas e armazenar armas

David Peregrino Capó e Érica da Silva Santos. Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação para investigar as mortes de David Peregrino Capó e Érica da Silva Santos, donos de um restaurante na Ilha dos Ribeirinhos, em Porto Seguro (BA). O casal teria sido morto devido a uma promessa não cumprida pelo chef espanhol.

O delegado responsável pelo caso, Euler da Silva, disse que o casal tinha um acordo com Eliandro Lourenço Menezes, onde dariam uma parte da ilha como pagamento pelo trabalho de caseiro durante sua ausência. Contudo, o caseiro utilizou o local para traficar drogas e armazenar armas para uma facção criminosa, o que teria levado à ruptura do acordo.

O casal teria se ausentado da propriedade durante o período em que o chef precisou prestar contas à Justiça da Espanha. Segundo o delegado, Eliandro já tinha sido preso anteriormente por um assalto a banco em 2015.

“O acordo não foi cumprido porque o Eliandro, na verdade, não só tomava conta da ilha, ele utilizava o local para o tráfico de drogas. O acordo não foi cumprido e o David e a Erica continuaram seguindo a vida deles, só que o restaurante do David começou a ganhar bastante visibilidade, muitos turistas de todo o Brasil passaram a frequentar o restaurante, inclusive, artistas”, disse o delegado. “Então, ele ficou em evidência e a investigação apontou que o Eliandro voltou para cobrar aquele acordo que eles tinham e acabou cometendo esse duplo homicídio”.

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