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Polícias italiana e brasileira agridem jornalistas que acompanham Bolsonaro no G20

Veja o Jamil Chade
Polícias italiana e brasileira agridem jornalistas que acompanham Bolsonaro no G20. Foto: Reprodução/Twitter

Polícias italiana e brasileira agrediram jornalistas em Roma, durante a ida de Jair Bolsonaro (sem partido) ao G20. O relato é de Jamil Chade, correspondente brasileiro, que chegou a ter o celular levado.

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Jornalista relata agressão de polícias no G20

O jornalista Jamil Chade escreveu no Twitter:

“Violência da polícia italiana e brasileira contra os jornalistas que acompanham Bolsonaro pelas ruas de Roma. Equipes agredidas, meu celular levado por um dos policiais e muita confusão”.

Vergonha de Bolsonaro no G20

Um vídeo postado por Jamil Chade no UOL mostra uma cena patética de Bolsonaro: “Pelas janelas de vidro do suntuoso local escolhido para sediar a cúpula do G20, em Roma, a luz do sol parecia criar um ambiente especial. Nos autofalantes, uma música calma dava um tom de sofisticação. O ambiente com design italiano era de elegância e tinha como objetivo criar uma certa intimidade entre líderes que, juntos, representam 80% da economia do planeta.

Mas, num canto da sala, um homem parecia desconfortável: Jair Bolsonaro.

O UOL teve acesso à antessala da cúpula do G20, um local reservado e de altíssima segurança. Blindados, os líderes tinham naquela área um raro espaço quase confidencial para discutir o futuro do planeta.

E assim parecia ser o caso. Numa rodinha informal, Angela Merkel (Alemanha), Emmanuel Macron (França), Antônio Guterres (ONU) e Ursula van der Leyen (UE) debatiam a maneira que iriam pressionar a comunidade internacional para criar um fundo conjunto para garantir a distribuição de vacinas.

Mas, num canto da sala, um homem parecia sem interlocutores para debater política: Jair Bolsonaro.

Em outras rodinhas informais, a conversa era menos estratégica. Scott Morrison (Austrália), Justin Trudeau (Canadá) e Narendra Modi (Índia) e Boris Johnson (Reino Unido) falavam sobre como a pandemia exigiu uma nova forma de saudar entre as pessoas.

Mas, num canto daquela sala em Roma, um homem parecia sem amigos para conversar: Jair Bolsonaro”.

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