Prerrogativas repudia “ataques machistas” contra Janja e pede “regulamentação robusta” das redes

O Prerrogativas repudiou os “ataques machistas e misóginos” contra a primeira-dama Janja da Silva, que teve seu perfil no X (ex-Twitter) hackeado nesta segunda (11). O grupo afirma que o episódio “expõe as vulnerabilidades das redes sociais” e, por isso, exige uma regulamentação “mais robusta” das plataformas.
“Repudiamos veementemente o caráter ofensivo, machista, misógino e preconceituoso das postagens realizadas pelo hacker, que atacaram não apenas a honra da primeira-dama, mas também desrespeitaram a dignidade de todas as mulheres da nação”, diz o Prerrô.
“É imperativo que avancemos na construção de ambientes online seguros, livres de discursos de ódio, machismo e intolerância. Juntos, devemos nos unir para garantir o respeito e a proteção de todas e todos, independentemente de gênero, raça ou posição social”, prossegue a nota.
Janja afirmou que sofre ataques de ódio e é desrespeitada com frequência, mas o hackeamento de sua conta mostra que a ofensiva chegou a “outro patamar”. A Polícia Federal investiga o caso por meio da Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos.
Leia a nota do Prerrogativas na íntegra:
O Grupo Prerrogativas, formado por juristas, docentes e profissionais da área jurídica, vem a público para manifestar sua solidariedade à primeira-dama Janja Lula da Silva, em razão da invasão de sua conta no X (antigo Twitter) e repudiar os ataques machistas e misóginos perpetrados pelos criminosos.
Foi com indignação que testemunhamos a invasão da conta da primeira-dama da República Federativa do Brasil, em um ataque criminoso, que possui em todos os seus caracteres a mais vil expressão da extrema-direita do país. Repudiamos veementemente o caráter ofensivo, machista, misógino e preconceituoso das postagens realizadas pelo hacker, que atacaram não apenas a honra da primeira-dama, mas também desrespeitaram a dignidade de todas as mulheres da nação.
Este ato repulsivo expõe as vulnerabilidades das redes sociais e a urgente necessidade de uma regulamentação mais eficaz para proteger a privacidade e a segurança dos seus usuários. A demora na ação para bloquear a conta invadida é um reflexo alarmante da fragilidade das medidas de segurança adotadas pelas plataformas digitais.
Expressamos nossa solidariedade à primeira-dama e a todas as mulheres que enfrentam diariamente o machismo, a misoginia e a violência virtual e parabenizamos as autoridades competentes pelas céleres medidas investigativas que, certamente levarão à pronta identificação e responsabilização dos autores desse ataque covarde.
Por fim, ressaltamos a necessidade de uma regulamentação mais robusta das plataformas digitais, de modo a assegurar a integridade e a dignidade de todos os usuários.
É imperativo que avancemos na construção de ambientes online seguros, livres de discursos de ódio, machismo e intolerância. Juntos, devemos nos unir para garantir o respeito e a proteção de todas e todos, independentemente de gênero, raça ou posição social.