A Procuradora Lindôra Araújo inocentou na última terça-feira (17) Bolsonaro por não usar máscara. Ela chegou a ter a pachorra de dizer que o presidente não cometeu crime porque não há prova científica de que o uso é eficaz. Acontece que ela pensava diferente há bem pouco tempo atrás.
No ano passado, ela cuidou do caso do desembargador Eduardo Almeida Prado, do TJ, que tentou dar carteirada. Ele foi flagrado sem máscara e autuado por infração sanitária, armando o maior barraco do mundo e ameaçando os guardas.
Naquela ocasião, o processo do desembargador caiu no colo de Lindôra, que mandou o STJ investigar Eduardo. Justamente porque ele passeou sem máscara, idêntico a Bolsonaro, mas sem aglomeração.
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Naquele caso, Lindôra entendeu que ele cometeu crime sanitário e deveria ser investigado e até punido por isso. Dessa vez, porém, a procuradora decidiu mudar o que pensa para inocentar Bolsonaro.
Nem ela nem a PGR se pronunciaram sobre essa repentina mudança de postura.
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