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Professor de universidade em Portugal será demitido por xenofobia a brasileiras

Prédio da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, em Portugal. Na imagem, um grupo de alunos caminha pelo campus.
Prédio da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, em Portugal. Foto: Universidade do Porto

A Universidade do Porto, em Portugal, vai demitir um professor que fez comentários xenófobos e desrespeitosos contra mulheres brasileiras. Ele foi denunciado pelos próprios alunos em um documento entregue à direção da instituição de ensino. Entre as declarações do docente, também há frases de preconceito contra ciganos e imigrantes. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com os estudantes, o professor Pedro Cosme da Costa Vieira, da Faculdade de Economia, já chegou a fazer comentários como “as mulheres brasileiras são uma mercadoria” e “sabem o que é uma caçadeira? É aquela arma que os homens usam para matar as mulheres”.

No documento que entregaram, os alunos descrevem as aulas dele como um “ambiente tóxico e discriminatório”, com “vários atentados à cidadania, que não devem passar impunes”. O processo de “demissão disciplinar” já foi aprovado pelo Senado da universidade e está aguardando apenas publicação no Diário da República para ser concretizado.

A Universidade do Porto não quis se pronunciar antes da publicação do despacho definitivo sobre o caso.

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Demissão de professor já foi aprovada pelo Senado da universidade

O desligamento do professor que faz declarações xenofóbicas contra mulheres brasileiras já foi aprovado, em janeiro, pelo Senado da Universidade do Porto. Segundo despacho preliminar assinado pelo reitor, António Manuel de Sousa Pereira, a punição acontece em decorrência de “comportamentos descritos e provados” por parte do docente.

O que motivou a demissão foi justamente a denúncia assinada por 129 alunos da Faculdade de Comunicação, onde ele lecionava uma disciplina de introdução à economia. Pedro Cosme da Costa Vieira já havia sido suspenso de suas atividades por um período de 90 dias em 2021.

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