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PSOL coloca Erundina na disputa pela Câmara e pressão por impeachment cresce

Da Carta Capital:

Luiza Erundina. Foto: Reprodução

O PSOL oficializou na última segunda-feira 18 o lançamento da candidatura da deputada federal Luiza Erundina (SP) à presidência da Câmara. A eleição será realizada no dia 1º de fevereiro.

A decisão destoa da opção de siglas de esquerda e centro-esquerda, como PT, PSB, PDT e PCdoB, que se juntaram ao bloco do candidato Baleia Rossi (MDB-SP), capitaneado pelo atual presidente da casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e adversário de Arthur Lira (PP-AL), o nome defendido pelo presidente Jair Bolsonaro.

“A eleição tem dois turnos. É muito importante, do nosso ponto de vista, que as propostas da esquerda tenham vez e voz. Respeitamos e compreendemos as razões que levaram muitos partidos de esquerda que ainda não eram parte do bloco liderado por Rodrigo Maia a compor esse bloco, mas ninguém pode acusar o PSOL de divisão, na medida em que estamos apenas defendendo as nossas posições, que são públicas e conhecidas de todos”, afirmou o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, em contato com CartaCapital.

(…) “Seguiremos pressionando a favor da instalação do processo de impeachment independentemente de quem for o presidente da Câmara. Nos últimos dois anos, Rodrigo Maia, do bloco de Baleia Rossi, teve oportunidade de instalar um dos processos de impeachment e não o fez. Portanto, a um partido de oposição como o PSOL só cabe ampliar a pressão”, explica Juliano Medeiros. “Qualquer que seja o resultado, é dever da oposição seguir pressionando dentro e fora da Câmara pela instalação do processo de impeachment”.

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