Queiroga leva esposa, filhos e parentes em voos da FAB
Ministro Marcelo Queiroga (Saúde) levou sua esposa e seus filhos, além de parentes de outras autoridades, em pelo menos 20 voos oficiais feitos com aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira).
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Queiroga e família em voos da FAB
Esses dados foram extraídos de registros de 68 voos do Ministério da Saúde de 25 de março a 8 de agosto, obtidos por Lei de Acesso à Informação. Todos estes deslocamentos serviram para agendas oficiais de Queiroga, que assumiu o cargo em 23 de março.
A médica Simone Queiroga acompanhou o ministro, seu marido, em 11 destes trajetos. Em duas ocasiões o destino foi João Pessoa, onde o casal tem residência.
Ministério não quis informar se os parentes de Queiroga e de outras autoridades participaram das agendas ou por qual razão usaram as aeronaves da FAB. A pasta disse apenas que o ministro tem liberdade para preencher as vagas ociosas nas aeronaves.
Com informações da reportagem de Mateus Vargas na Folha de S.Paulo.
Padilha no DCMTV
O deputado federal Alexandre Padilha afirmou que Marcelo Queiroga pode ter cometido um crime ao suspender a vacinação de adolescentes contra a Covid-19.
O parlamentar explicou o seguinte:
Se o ministro da Saúde se baseou na bolsonarista Ana Paula do Vôlei para suspender vacina, ele pode ter cometido crime de improbidade administrativa.
O deputado apontou que a suspensão foi realizada porque o governo se negou a comprar a totalidade de vacinas ofertadas pela Pfizer, está se negando a comprar as vacinas do Butantan e mandou reduzir a quantidade de doses produzidas pela Fiocruz.
“O ideal é você dar uma dose de reforço com uma vacina diferente da dada na primeira e na segunda dose, que você tem uma resposta melhor. Qual a vacina que sobra para fazer isso? A Pfizer, que era a única autorizada para adolescente”, disse.
“O ministério da Saúde mandou cancelar a vacina para adolescente porque não tem vacina para dar o reforço para idosos e profissionais de saúde”, afirmou Padilha.