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Quem são os financiadores do gabinete do ódio, segundo o STF

Do Congresso em Foco:

Luciano Hang e Bolsonaro

A operação da Polícia Federal realizada nessa quarta-feira (27) que apura um esquema de notícias falsas e ataques a ministros do STF, teve como alvo, além de blogueiros e deputados, os empresários Edgard Corona, Luciano Hang e Otavio Fakhoury, o humorista Reynaldo Bianchi e o militar reformado Winston Rodrigues Lima.

Segundo despacho do ministro do STF, Alexandre de Moraes, há indícios de que eles participaram do financiamento de uma rede de desinformação criada para apoiar o presidente Jair Bolsonaro, atacar adversários políticos e instituições, como o Congresso e o próprio Supremo.

As tratativas, diz o documento, sugerem que eles agem por meio de grupos fechados de WhatsApp estruturando o processo de criação e disseminação de notícias fraudulentas, corroborando com os depoimentos feitos à CPI mista das Fake News pelos deputados Alexandre Frota (PSDB-SP) e Joice Hasselmann (PSC-SP) sobre a existência do chamado Gabinete do Ódio.

Além de ordenar buscas e apreensões nos endereços dos cinco suspeitos de financiar o esquema, Moraes determinou o bloqueio de suas contas nas redes sociais e a quebra do sigilo fiscal e bancário deles no período entre julho de 2018, início da campanha eleitoral, e abril de 2020. O ministro ainda fixou o prazo máximo de dez dias para que eles prestem depoimento à Polícia Federal.

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