Regina Duarte teve apoio de Lewandowski para impedir construção de prédio nos Jardins
Da Época

Quando o Parque Augusta for inaugurado — a promessa da prefeitura de São Paulo é que ele seja aberto neste ano —, entre as árvores do pulmão verde na região central da capital paulista, estará um ipê-rosa plantado por Regina Duarte.
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A escolha pelo ipê-rosa foi da advogada Célia Marcondes, vice-presidente do grupo e principal interlocutora de Regina nas questões do bairro.
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Ela associou-se à Samorcc em meio a uma briga dos moradores do edifício de alto padrão onde vive, de um apartamento por andar, contra uma construtora. A empresa pretendia erguer um prédio de 22 andares em um terreno da Alameda Joaquim Eugênio de Lima, nos fundos do condomínio de Regina, que tem vista livre para o parque Ibirapuera.
Incomodada com a questão, a atriz tentou conversar com a então prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT). Sem sucesso, aproximou-se da Samorcc.
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Em 2014, mais de uma década depois do começo do processo, a decisão no Supremo Tribunal Federal coube ao ministro Ricardo Lewandowski: vitória para os moradores.
Até hoje, nenhuma construção saiu no terreno. Lá funciona apenas um estacionamento pago.
“Esse é o apartamento da minha vida, com quatro suítes, pensando nos três filhos que eu tenho. Uma suíte para mim, uma suíte para cada filho…”
Mas logo afirma que não topou a disputa apenas por o seu prédio. “Coisa mais fácil para mim seria mudar e ir para outro. Tão simples, né? Fecho a porta e vou embora, mas ficamos porque precisamos resistir.”
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PS do DCM – Contamos essa história no início da semana, no artigo: O dia em que Regina Duarte enganou a imprensa numa coletiva sobre seu “medo”