Apoie o DCM

Renan chama Braga Netto de ‘ridículo’ como ministro e quer general convocado na CPI

Relator da CPIPANDEMIA, senador Renan Calheiros (MDB-AL), higieniza as mãos com álcool em gel.
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O relator da CPÌ da Covid, senador Renan Calheiros, criticou abertamente o general e ministro Braga Netto.

LEIA MAIS:

1 – VÍDEO: Martinho da Vila diz que Brasil estava avançando: “Nos últimos anos está rolando um retrocesso”

2 – Globo demitiu Tarcísio Meira pouco antes de sua morte

Renan Calheiro avança no general

Renan Calheiros. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Senador voltou a defender, nesta terça-feira (17/8), a convocação do ministro da Defesa, Walter Braga Netto. A ideia é levá-lo para depor ao colegiado e chamou de “ridículo” o desempenho do general na gestão da pasta.

De acordo com ele, a ida de Braga Netto à comissão é para explicar as ações do governo federal no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. No início do ano passado, cabia ao militar centralizar as ações federais no combate à crise sanitária. À época, ele chefiava a Casa Civil.

“Seria muito importante que ele viesse, não para esclarecer o papel ridículo que tem desempenhado nos últimos meses como ministro da Defesa. Mas, principalmente, para falar sobre o período que passou como coordenador do comitê de enfrentamento da pandemia”.

O relator ressalta, porém, que a convocação ainda não é unanimidade entre membros do G7. “Defendo que o Braga Netto seja ouvido, mas nós não temos, ainda, no grupo majoritário votos para aprovar sua convocação”, explicou.

Com informações do Metrópoles.

CPI vê novo crime de Bolsonaro

No depoimento à CPI da Covid no Senado nesta terça (17), o auditor Alexandre Figueiredo Costa Marques, do TCU (Tribunal de Contas da União), confirmou que o seu trabalho apontando supernotificação no número de mortes pela Covid-19 foi alterado depois de ser encaminhado ao presidente Jair Bolsonaro. O chefe do Executivo o usou “indevidamente”, disse o servidor.

Senadores da CPI afirmaram que o depoimento do auditor confirmou a atuação de Bolsonaro e de seu governo na alteração do documento, o que configura crime.

O auditor do TCU disse que seu trabalho era apenas um texto preliminar e não um documento oficial do tribunal. E acrescentou que foi seu pai, o militar da reserva Ricardo Silva Marques, que atua na Petrobras, quem repassou as informações ao presidente da República.