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Renan admite que Dilma não cometeu crime e reforça apoio a Lula

Renan Calheiros e Dilma Rousseff
Renan Calheiros e Dilma Rousseff em 2016.
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Em entrevista ao colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou que não houve crime de responsabilidade para fundamentar o impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016. Para ele, caso o processo ocorresse hoje, o MDB não apoiaria o afastamento.

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“Não pode se repetir”, diz Renan sobre o golpe

“Acho que o próprio MDB não repetiria uma circunstância daquela. Aquilo é um fato para não ser repetido jamais na história do Brasil”, disse ele, que votou a favor do golpe.

“Sinceramente, não acredito que o Senado hoje aprovaria o impeachment da presidente por crime de responsabilidade fiscal que não houve. Aquilo foi circunstância que não pode se repetir”, acrescentou.

Renan pode apoiar Lula no 1º turno

Renan também defendeu o apoio ao ex-presidente Lula (PT) já no primeiro turno da eleição presidencial, caso a candidatura da senadora Simone Tebet (MS) não avance até maio.

O senador disse que a própria Tebet concordaria com a retirada. “Se ela não crescer, ela própria vai entender essa realidade. Ficamos de conversar com alguns setores do MDB, que com essa avaliação, admitem possibilidade de apoiar Lula desde o primeiro turno”, declarou.

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Luis Roberto Barroso, ministro do STF e presidente do TSE, concedeu entrevista à jornalista Andreia Sadi da GloboNews. Ele está prestes a sair do cargo no Tribunal Superior Eleitoral e criticou o impeachment.

Afirmou sobre esse processo político, com participação da Justiça: “Uma democracia não pode viver de impeachment em impeachment. A gente tem que ganhar o jogo nas urnas, no processo eleitoral. Se tá feliz, vota pra manter; se tá infeliz, vota para retirar”.

“Olhando em perspectiva histórica, se você me perguntar, acredito que o impeachment fez muito mal ao Brasil. Foi uma fratura institucional”. Veja o trecho.

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