Ricardo Barros diz que CPI está cometendo crime e pressiona STF

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O deputado Ricardo Barros, líder do governo na Câmara e investigado da CPI, foi às redes sociais pressionar o STF.
Nesta sexta (27), Barros acusou a CPI de cometer crime por “vazamento de dados sigilosos”.
“Alô alô ministra Carmen Lúcia, conforme antecipamos a CPI já esta vazando meus dados sigilosos. É CRIME. Já que o STF mandou instalar a CPI da Pandemia, poderia zelar pela sua legalidade. Segue informação que aditamos ao mandado de segurança”, disse ele ao compartilhar o link dos dados.
Confira abaixo:
Alô alô ministra Carmen Lúcia, conforme antecipamos a CPI já esta vazando meus dados sigilosos. É CRIME. Já que o STF mandou instalar a CPI da Pandemia , poderia zelar pela sua legalidade. Segue informação que aditamos ao mandado de segurança. Link https://t.co/Qt4Hl3fOK2
— Ricardo Barros (@RicardoBarrosPP) August 27, 2021
Leia também
1- Após anúncio de que é gay, Eduardo Leite silencia sobre homofobia de colega, prefeito de Criciúma
2- Enquanto Bolsonaro manda população comprar fuzil, Aras vai ao STF para desarmar promotores
Advogado ligado a Barros e Covaxin
Empresário Abdul Fares, que informou à CPI da Pandemia fraudes na Fib Bank, fiadora da compra da vacina Covaxin no Ministério da Saúde, sustenta que a empresa é fantasma e aponta o advogado Marcos Tolentino como dono da Fib.
Suspeito de ser sócio oculto, Tolentino prestará depoimento aos senadores na próxima quarta (1). Fares desmentiu as declarações de Roberto Ramos, diretor-presidente da Fib, colhidas na quarta-feira (25) pela CPI. E disse que ele é um “laranja” de Tolentino.
Tolentino é próximo ao deputado Ricardo Barros, líder do governo na Câmara e investigado da CPI. Quando Barros depôs aos senadores no último dia 12, acompanhado do advogado, admitiu que Tolentino era seu “amigo pessoal”.