Uma leva de documentos inéditos do Serviço Nacional de Informações (SNI) detalha o período em que a ditadura brasileira, acuada pela campanha internacional contra a tortura e as prisões de opositores, monitorou jornalistas.
O regime linha-dura de Ernesto Geisel demonstrava uma crescente preocupação com jornalistas e outros profissionais liberais.
Em 13 de março de 1976, uma lista com 127 nomes foi enviada ao comando do I Exército. Nomes como Mino Carta, Milton Coelho da Graça e Millôr Fernandes compõem a lista.
O mesmo documento registra ainda um episódio que revela a proximidade do dono da Rede Globo com a alta cúpula do regime.
Nele está dito que Roberto Marinho, “que inicialmente se mostrou incrédulo quanto à infiltração comunista no ‘complexo O Globo’’, manifestou aos militares a intenção de demitir 17 jornalistas.
Os jornalistas eram comunistas, segundo a ditadura.
Ainda segundo o despacho, as demissões não ocorreram à época a pedido do próprio Exército: um general aconselhou Roberto Marinho a não despedir os jornalistas, “a fim de aguardar os trabalhos de ação psicológica, com o propósito de desmoralizá-los”.
Integrante do grupo de jornalistas monitorados, Milton Coelho da Graça lembra que o Globo estava “cheio de agentes responsáveis por passar informações à polícia e ao serviço secreto”. (…)
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