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Romário manda ministro da Educação “tomar vergonha na cara” e o chama de “imbecil”

Romário

O senador Romário (PL-RJ) e o ministro da Educação, Milton Ribeiro, trocaram ofensas nas redes sociais nesta terça-feira (17).

Acostumado a dizer idiotices, o ministro agora afirmou que alunos com deficiência “atrapalham” o ensino dos demais estudantes.

Romário se indignou com a declaração e disse que Ribeiro é um “imbecil”.

“Somente uma pessoa privada de inteligência, aqueles que chamamos de imbecil, podem soltar uma frase como essa. Existem aos montes, mas não esperamos que estes ocupem o lugar de ministro da Educação de um país”, disparou o ex-jogador.

Ribeiro respondeu dizendo que é “deselegante” um senador se dirigir a um ministro com palavras ofensivas e tomou mais uma pancada:

“Sr. ministro, deselegância, imbecilidade e idiotice é o que o Sr. vem fazendo com a educação do nosso País. Toma vergonha na cara”, afirmou Romário.

O preconceito do ministro da Educação

Milton Ribeiro afirmou em vídeo na TV Brasil que “alunos com deficiência atrapalham”.

O discurso é revoltante para as pessoas que possuem deficiência.

Como uma criança se sente diante desse ministro?

Governo foi condenado a pagar R$ 200 mil por fala homofóbica de Milton Ribeiro

A Justiça Federal de São Paulo  condenou o governo federal a pagar indenização por danos morais coletivos no valor de 200 mil reais por declarações LGBTfóbicas do ministro da Educação, Milton Ribeiro.

O ministro de Jair Bolsonaro concedeu uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, em setembro de 2020, em que diz que ‘gays vêm de famílias desajustadas’.

“E não é normal. A biologia diz que não é normal a questão de gênero. A opção que você tem como adulto de ser homossexual, eu respeito, mas não concordo”, afirmou o ministro.

A ação, movida pela entidade Aliança Nacional LGBTI+, acusa o ministro de homotransfobia, afirmando que “não há como ignorar o potencial ofensivo do discurso de ódio contra um grupo de pessoas com orientações sexuais e identidades de gênero diferentes do padrão cisheteronormativo”.

A Aliança Nacional LGBTI+ informa que vai recorrer pedindo aumento do valor da indenização, pela extensão do dano.

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