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Rui Costa diz que alianças do PT não devem ser condicionadas a “Lula Livre”

Rui Costa. Foto: Agência Brasil

Da entrevista de Rui Costa à Veja:

No momento em que o PT se esforça para encontrar novas lideranças políticas capazes de se mostrar eleitoralmente viáveis, o governador da Bahia, Rui Costa, tomou a dianteira: nesta entrevista a VEJA, ele assume pela primeira vez que poderá ser pré-candidato à Presidência da República em 2022. Reeleito para o segundo mandato com 75% dos votos, o petista conclama os partidos de esquerda a se unirem em uma frente para pensar um projeto de país em oposição ao governo de Jair Bolsonaro, que contemplaria até a discussão sobre a legalização da maconha. Costa considera que essa aliança não deve ser condicionada a uma defesa da liberdade do ex-­presidente Lula. E vai contra a direção nacional do PT ao criticar as violações de direitos humanos na Venezuela e pedir o endurecimento de punições a assassinos. Segundo ele, o PT se desconectou da sociedade brasileira e não devia ter lançado Fernando Haddad como candidato em 2018. (…)

 

O PT deve exigir a defesa do “Lula livre” para formar alianças? Não, não acho que esse é o ponto que deve ser usado pelo PT para condicionar qualquer diálogo com as oposições para formar uma frente. Mas o PT não deve nem pode abrir mão dessa bandeira. Hoje mais do que nunca está claro que Lula não teve direito a um julgamento justo. A condenação no caso do tríplex é uma aberração gigantesca.

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