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Sardenberg elogia entrada de Moro e Dallagnol na política

Deltan Dallagnol e Sérgio Moro, da Lava Jato
Deltan Dallagnol e Sergio Moro, da Lava Jato. Foto: Reprodução

Em sua coluna no jornal O Globo, Carlos Alberto Sardenberg elogiou as candidaturas de Sergio Moro e Deltan Dallagnol. Ele diz que os lavajatistas tentaram combater a corrupção “pelas vias judiciais” e não conseguiram. “Os dois entenderam – e esta me parece a visão correta – que se estavam sendo destruídos pela velha política, só restava um meio de defesa: entrar para a política partidária”, avalia.

Para Sardenberg, o que atrapalhou os trabalhos da Lava Jato foi a “Corte de Brasília”: “como denomino esse conglomerado de políticos, membros variados do Judiciário, lobistas, donos de grandes empresas”.

O colunista, entretanto, avalia que apesar de “combater a corrupção” ser “uma ação política”, eles devem ampliar os planos. “Sim, não basta entrar com a Lava Jato. Precisam apresentar programas e propostas para o país, além do combate à corrupção, apesar deste eixo ser fundamental”, diz.

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Moro, Dallagnol e o partido da Lava Jato

Além de Sergio Moro e Deltan Dallagnol, um outro ex-procurador da Lava Jato planeja ser candidato. Carlos Fernando dos Santos Lima tem conversado com o ex-juiz e o Podemos para viabilizar uma candidatura.

Além dele, o ex-PGR Rodrigo Janot tem dito a interlocutores que avalia uma possível candidatura. Teme, entretanto, a perda de privacidade, que conseguiu após se aposentar do MPF. Com isso, eles já podem formar o PLJ (Partido da Lava Jato).

 

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