Senado dos EUA condena Putin como criminoso de guerra
Foto: SPUTNIK/AFP
O Senado dos Estados Unidos aprovou, nesta terça-feira (15), por unanimidade, uma resolução condenando o presidente russo Vladimir Putin como criminoso de guerra.
No Senado, durante a votação, o líder da maioria democrata, Chuck Schumer, afirmou que “Vladimir Putin não pode escapar da responsabilidade pelas atrocidades cometidas contra o povo ucraniano”.
A decisão, apresentada pelo senador republicano Lindsey Graham e apoiada por parlamentares de ambos os partidos, encorajou o Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia e outras nações a atacarem os militares russos em qualquer investigação de crimes de guerra cometidos durante a invasão à Ucrânia.
“Os Estados Unidos devem fazer todo o possível para ajudar nesta investigação, fornecendo informações e inteligência ao tribunal em tempo hábil”, disse o senador Graham pelo Twitter. “O próximo passo para mim é trabalhar com nossos aliados britânicos, e espero que outros, para criar uma célula de inteligência que disponibilizará ao público unidades militares russas envolvidas em crimes de guerra e começará a nomear seus comandantes”, continuou.
Confira abaixo:
Very excited the U.S. Senate unanimously agreed to support the war crimes investigation being conducted against Putin & his inner circle at the Hague.
America should do all we can to aid this investigation by providing information & intelligence to the court in a timely manner.
— Lindsey Graham (@LindseyGrahamSC) March 16, 2022
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Biden é proibido de entrar na Rússia de Putin
Em resposta às sanções dos EUA por conta da invasão, o presidente americano Joe Biden foi proibido de entrar na Rússia. Ele não visita o país desde 2011, quando era vice-presidente de Barack Obama. Sua viagem a Moscou incluiu conversas com Vladimir Putin.
O Kremlin divulgou ontem uma “lista de impedimentos” contra autoridades dos Estados Unidos. Além de Biden, estão na lista o secretário de estado americano, Antony Blinken, o chefe da CIA William Burns, o secretário de Defesa, Lloyd Austin, e o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan.
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— DCM ONLINE (@DCM_online) March 15, 2022