Senadores acionam STF para que Alcolumbre paute sabatina de Mendonça
Senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) entrou, nesta quinta (16), com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar obrigar o Senado a votar a indicação de André Mendonça a uma vaga de ministro da Corte.
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Pressão no Mendonça
Parlamentar sergipano quer que o STF obrigue o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (DEM-AP), a pautar a sabatina de Mendonça no colegiado, primeira etapa da análise da indicação na Casa. Alcolumbre, no entanto, resiste à indicação.
“Junto com o senador Jorge Kajuru, apresentei Mandado de Segurança no STF contra o senador Davi Alcolumbre, que na condição de presidente da CCJ se recusa a marcar a sabatina do indicado pelo presidente para a vaga no Supremo. Não existe motivo republicano para esta conduta”, disse Vieira pelo Twitter.
Com a ação, Vieira tenta repetir a tática utilizada na CPI da Covid. Na época, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou pedido de instalação da comissão, mas coube ao STF determinar o início dos trabalhos do colegiado.
Com informações da Coluna de Igor Gadelha no Metrópoles.
Alckmin prefeito?
De José Cássio no DCM:
“Ele não tem mais a caneta”.
O comentário irônico de um militante dá a exata noção do isolamento de Geraldo Alckmin no PSDB.
A mesma caneta que funcionou em 2016 quando, no comando do Estado, determinou que João Doria seria o candidato do partido à prefeitura de SP pesa agora contra ele.
E quem lhe castiga é o marqueteiro que Geraldo ajudou tornar-se prefeito da capital.
“Geraldo está ferrado. É questão de tempo”, comentou com o DCM um importante militante do partido.
O ocaso do ex-governador deve ser visto pela sociedade não sob o prisma do ambiente interno, mas externo.
O melhor, agora, segundo apoiadores, é torcer pelo fracasso de Doria na eleição para a presidência e de Rodrigo Garcia ao governo do Estado.
É a única chance que tem para retomar o controle da militância.
E tentar renascer das cinzas, junto com o partido que ajudou a fundar, e se eleger prefeito de São Paulo na sucessão de Ricardo Nunes, em 2024.