Justiça toma nova atitude sobre Sérgio Cabral
Foto: Reprodução/Diário do Rio
Foi determinado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), na sexta-feira (04), que uma das três prisões preventivas do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral fosse substituída para prisão domiciliar. A decisão foi direcionada a Operação Calicute, que permanece com seu processo aberto.
A Operação Calicute faz parte das ramificações da Lava-Jato no Rio. Das três prisões preventivas que o ex-governador possui, duas foram ordenadas pelo Tribunal de Justiça do Rio e um pela 13ª Vara Federal de Curitiba. Cabral foi preso em 2016 e segue na cadeia do Batalhão Especial Prisional (BEP) da Polícia Militar do Rio, localizado em Niterói.
A decisão do TRF-2 é favorável a Sérgio, e com ela o acusado já soma duas conquistas da sua defesa. A substituição anterior a essa trata da troca de prisão preventiva por outras medidas cautelares, aconteceu em dezembro do último ano, e fazia parte da Operação Eficiência, deflagrada pela Polícia Federal em 26 de janeiro de 2017.
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Sérgio Cabral e suas prisões
O ex-governador é também ex-membro do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), tendo entrado na política muito jovem, em 1980, seguindo os paços do pai. Sérgio Cabral foi eleito deputado estadual no Rio de Janeiro em 1990. Apesar dos seus muitos anos de vida pública, o que marca a trajetória do mesmo são as suas inúmeras prisões.
Em 2013 sua administração sofreu uma seria de manifestações, e em 2014 renunciou o seu cargo como governador. Preso em 2016 com mais sete pessoas, alguns sendo seus ex-secretários, Cabral recebeu o cumprimento do que seria a sua primeira prisão. As outras condenações de Sérgio aconteceram entre os anos de 2017 e 2020.
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