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Sergio Camargo acusa movimento negro de lutar por liberação das drogas

Sergio Camargo e Jair Bolsonaro

Denunciado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, voltou a detonar o movimento negro.

Funcionários da instituição contam que Camargo associa pessoas de “cabelos altos” a bandidos.

Além disso, ele teria promovido uma caçada a esquerdistas dentro do órgão.

Em publicação nas redes, o presidente da Fundação Palmares segue destilando ódio. Nesta segunda-feira (30), ele escreveu:

“Além da defesa incondicional de bandidos e da liberação das drogas, a vitimização é a única pauta do movimento negro.”

Sérgio Camargo diz que amigos lhe ‘deram as costas’ porque ele apoia Bolsonaro

Sérgio Camargo usou seu perfil do Twitter neste domingo (29) para desabafar. Ele afirmou que amigos se afastaram dele por conta do seu apoio ao presidente.

“Perdi muitos amigos, ex-colegas de redação e alguns familiares me deram as coisas porque apoio e acredito em Jair Bolsonaro. Estou chateado? Tudo livramento”, escreveu ele.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) pediu o afastamento imediato de Sergio Camargo da presidência da Fundação Palmares por denúncias de assédio moral, perseguição ideológica e discriminação.

O pedido foi divulgado pelo Fantástico, da Rede Globo, na noite deste domingo (29).

Segundo a reportagem, servidores concursados teriam pedido demissão por causa de um clima de terror psicológico criado na instituição.

Além do afastamento, o MPT ainda pede que Camargo pague indenização de R$ 200 mil por danos morais.

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