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STF dá prazo para Bolsonaro explicar agressões a jornalistas em Roma

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro na Itália – Foto: Alan Santos/PR

O ministro Dias Toffoli, do STF, deu 10 dias para o presidente Jair Bolsonaro explicar as agressões sofridas por jornalistas na Itália durante a cobertura da participação do presidente brasileiro no G20, em Roma.

Toffoli é o relator da ação que foi protocolada no Supremo pelo partido Rede Sustentabilidade nesta segunda-feira (01). Com informações da CNN Brasil.

“A relevância da questão debatida na presente arguição enseja a aplicação analógica do rito abreviado do art. 12 da Lei nº 9.868/99, a fim de que a decisão seja tomada em caráter definitivo. Solicitem-se informações à parte requerida, no prazo de 10 (dez) dias. Após, abra-se vista, sucessivamente, no prazo de 5 (cinco) dias, ao Advogado-Geral da União e ao Procurador-Geral da República”, decidiu Toffoli em seu despacho.

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Agressões durante ato a favor de Bolsonaro

Jornalistas brasileiros relataram agressões durante um ato a favor do presidente Jair Bolsonaro no último dia da cúpula do G20, no último domingo (31).

Por volta das 18h (no horário local, 14h em Brasília), Bolsonaro saiu da embaixada brasileira e foi andando, acompanhado de seguranças e vários apoiadores. No total, havia sete jornalistas no local. Tês relataram que foram agredidos.

Leonardo Monteiro, da TV Globo, disse que, após fazer perguntas, enquanto o presidente andava, um segurança italiano deu um soco na sua barriga e o imobilizou. Ele disse que, apesar do soco, não se machucou. Jamil Chade, do site UOL, estava filmando com o celular o mesmo segurança que teria dado um soco no repórter da TV Globo. O segurança, então, pegou o celular e o jogou no chão. Ana Estela, do jornal Folha de S.Paulo, disse que tentava se aproximar do presidente, que estava parado, para fazer imagens pelo celular, mas foi também empurrada por outro policial italiano.

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